2 de agosto de 2019
Presidente da OAB sofre ameaças de morte e aciona a Polícia Federal
Presidente da OAB, Felipe Santa Cruz, em função de inúmeras ameaças
que vem sofrendo por meio das redes sociais; “Você não passa de um
comunista igual ao seu pai, se acha um semideus por andar de carro
blindado. Não se esqueça que existe explosivo C-4”, diz uma das
postagens; ameaças vem na esteira dos ataques feitos esta semana por
Jair Bolsonaro contra o presidente da OAB

2 de outubro de 2013
Volto em Breve
Estarei de volta em breve com uma coleção de textos desde a data que deixei de postar, Espero todos
Dirceu
Dirceu
14 de junho de 2013
O vandalismo do playboy de Rolex. Em 1979.
Acontecia o
movimento grevista dos bancários em setembro de 1979, considerado um dos marcos
da categoria pela dimensão da mobilização. Eis que a mídia, obviamente a
serviço dos banqueiros e da ditadura com a qual compactuava, para tentar
desqualificar o movimento, chamou a greve de "fiasco" e os grevistas
de "vândalos". Um dos "vândalos" era o playboy Diogo
Mainardi, filho do publicitário Ênio Mainardi. De relógio Rolex em pulso,
ninguém sabe ao certo o que ele foi fazer no meio dos manifestantes.
Curiosamente, a cena saiu em destaque na revista Veja (edição nº 576 de 19 de
set. de 1979), que chamou o movimento de "desastrado".
Ao Jô Soares, Mainardi disse que ficara "insano" por conta de uma cacetada da polícia no braço e uma bomba de gás lacrimogênio (confira AQUI, aos 11:50). Não convenceu, claro. Mas dá para perceber que, independente das convicções do jovem Mainardi, ele ajudou a revista fascista a elaborar matéria que pintou os manifestantes como "vândalos". Anos depois, o "vândalo" da Veja viria a ganhar uma coluna na revista. Alguns críticos afirmam que Mainardi não era um colunista, mas apenas um "laranja" para os editores da revista poderem, sem "sujar as mãos", assassinar reputações; extravasar, com linguagem débil, toda a torpeza que não convinha a uma revista "isenta". Como se a revista Veja não fosse, por si só, abjeta.
Após vários processos na justiça (contra Marinardi e o Grupo Abril, que publica a Veja), acusações de servir a lobby e milhares de críticas contra a baixaria, a Veja resolveu extinguir a coluna de Diogo Mainardi.
Ao Jô Soares, Mainardi disse que ficara "insano" por conta de uma cacetada da polícia no braço e uma bomba de gás lacrimogênio (confira AQUI, aos 11:50). Não convenceu, claro. Mas dá para perceber que, independente das convicções do jovem Mainardi, ele ajudou a revista fascista a elaborar matéria que pintou os manifestantes como "vândalos". Anos depois, o "vândalo" da Veja viria a ganhar uma coluna na revista. Alguns críticos afirmam que Mainardi não era um colunista, mas apenas um "laranja" para os editores da revista poderem, sem "sujar as mãos", assassinar reputações; extravasar, com linguagem débil, toda a torpeza que não convinha a uma revista "isenta". Como se a revista Veja não fosse, por si só, abjeta.
Após vários processos na justiça (contra Marinardi e o Grupo Abril, que publica a Veja), acusações de servir a lobby e milhares de críticas contra a baixaria, a Veja resolveu extinguir a coluna de Diogo Mainardi.
Fonte – resumodoeclipse.blogspot.com.br
Jurista liga Alckmin à ditadura e diz que seu discurso promove a violência
Ele tem uma política militarizada de segurança
pública. E segurança pública não significa só caçar bandidos. Significa dar
tranquilidade social
Wálter
Maierovitch jurista,
sobre o governador Geraldo Alckmin (PSDB)
Para Wálter Maierovitch, Polícia Militar é voltada ao uso da força contra
a população e não está preparada para o Estado democrático
![]() |
Ação da Polícia
Militar deixou dezenas de feridos, incluindo
Jornalistas como a repórter Giuliana
Vallone, atingida
no olho por uma bala
de borracha
|
Em entrevista ao Jornal do Terra, o
jurista Wálter Maierovitch criticou duramente nesta sexta-feira a ação da
Polícia Militar de São Paulo na repressão ao movimento de protesto contra o
aumento nas tarifas do transporte público na capital paulista. Segundo o
especialista, a PM não está preparada para a democracia e é insuflada por um
discurso "belicoso" do governador Geraldo Alckmin (PSDB), que se
assemelha a práticas da ditadura militar e incentiva a violência contra a
população.
"Um governador que chama e dá um sinal
verde para empregar uma Tropa de Choque numa manifestação. É a doutrina da lei
e da ordem, do rigor. E esse rigor que fatura politicamente em cima da
violência", afirmou Maierovitch, que chamou Alckmin de "Erasmo Dias
de sacristia", comparando-o ao militar que comandou a ocupação do campus
da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) em 1977. "Se a
gente fizer uma leitura dos discursos do Alckmin, ele é, nos tempos atuais,
nada mais nada menos que um Erasmo Dias. Um Erasmo Dias de sacristia, porque
tem todo um discurso camuflado."
Segundo Maierovitch, as cenas de violência
policial vistas na noite de quinta-feira na região central de São Paulo são
reflexo de uma política equivocada de segurança pública, que prioriza a
repressão em detrimento da investigação e prevenção. Para o jurista, a extinção
da Guarda Civil e o investimento na Polícia Militar acabou por criar uma
mentalidade de violência repressora, potencializada pelo discurso do
governador. "Ele tem uma política militarizada de segurança pública. E
segurança pública não significa só caçar bandidos. Significa dar tranquilidade
social", criticou.
O jurista afirmou ainda que a PM mantém os
mesmos procedimentos da ditadura militar e não está apta a conviver com o Estado
democrático. "Eu acho que a gente tem que começar com uma radiografia onde
se vê claramente que é uma polícia que já tem a 'militar' do lado do seu nome e
não é preparada, não é educada para a legalidade democrática. Se nós temos esse
tipo de polícia, que não é educada, não conseguimos romper aquela cultura da
violência", analisou.
Segundo o especialista, essa mesma mentalidade
permeou o Massacre do Carandiru e a recente repressão a manifestantes na ação
de reintegração de posse na região conhecida como Pinheirinho. "Vem da
ditadura, passa pelo massacre e continua. Continua pelo Pinheirinho, pela Tropa
de Choque entrando no campus da USP por conta de um probleminha causado por um
cigarrinho de maconha. (...) Que cultura é essa? É exatamente a mesma da
ditadura militar", citou Maierovitch.
Fonte
– terra.com.br
PMs retiram manifestantes a força de dentro de hospital e inpede atendimento
Por Luciana Boullosa, via Facebook
ACOMPANHAVA MINHA FILHA NA EMERGÊNCIA DO HOSPITAL SANTA CATARINA, na AV. PAULISTA, na noite do dia 11 de junho às 22 horas, quando ouvi um grande estouro vindo da rua.
Alguns segundos depois, entram no saguão da emergência, quatro estudantes DESESPERADOS.
Dois rapazes acompanhavam uma colega que passava mal por causa do gás lacrimogêneo. Um quarto manifestante procurava socorro com a boca ensaguentada. Todos estudantes da USP. Mais alguns segundos e entraram correndo 4 ou 5 PMs atrás deles(pareciam uns armários). Mandaram que todos saíssem, como se fossem bandidos. Como eles se recusaram e tentaram explicar que queriam atendimento, os policiais começaram a bater e arrastá-los para fora do hospital. Neste momento, todos que acompanhavam seus doentes gritamos com eles para não surrarem os meninos. Mas, não teve jeito. Arrancaram os dois rapazes à força e ainda tentaram levar a menina, mas perceberam que não deixaríamos… O quarto manifestante (ensanguentado) a enfermeira não deixou que levassem, dizendo que ficaria para ser atendido.
Algumas pessoas revoltadas filmaram a truculência.
Gente! É a REPRESSÃO como na época da DITADURA!!! Horrível!!!
E eu que pensava viver numa DEMOCRACIA…
Uma senhorinha que esperava para ser atendida ENTROU EM CHOQUE e perguntava (tremendo):”O QUE VÃO FAZER COM ELES??? O QUE VÃO FAZER COM ELES???” Deve ter lembrado dos anos de repressão que viveu.
Nós também ficamos nos perguntando…
Os rapazes não estavam armados. A única coisa que traziam na mão (um deles) era um tamborzinho para fazer barulho. Seu casaco ficou no chão… Triste!!!
Fico imaginando que devem ter QUEBRADO eles a caminho da delegacia, e lá devem ter sido presos como incendiários, etc, etc…
A menina (nervosa) dizia para nós como tinham sido esses dias de protesto: “REPRESSÃO DA PM para acabar com o protesto pacífico, e por causa de tanta violência, o povo resolveu revidar.”
NÃO PODEMOS CAIR NO DISCURSO DA MÍDIA!!!
Já escuto as pessoas repetindo como papagaio: “NÃO PODE QUEBRAR PATRIMÔNIO PÚBLICO”.
PERGUNTO: PODE QUEBRAR O CIDADÃO???
Hoje, temos como revidar, espalhando a verdade pela Internet. Revertendo o “EFEITO MÍDIA”, “EFEITO PODER”.
É claro que a manifestação não é por 20 centavos, a causa é muuuito maior. O povo está cansado de tudo: FALTA DE RESPEITO, VIOLÊNCIA, DESUMANIDADE, tudo corrobora.
Nós professores já sabemos na pele há anos. Quando protestamos, somos BADERNEIROS.
Querem um Brasil das Maravilhas para apresentar aos gringos no ano que vem. Manifestação repercute mal lá fora. A preocupação é vender os ingressos e as estadias dos hotéis para a Copa. E CALAR A BOCA DO POVO.
A cada dia a polícia reforça A TROPA. SIM, O CHOQUE, A ROTA, polícia pesada nas ruas atrás dos cidadãos que querem seus direitos. Hoje falava-se da Polícia Federal entrar no COMBATE.
Peço a todos que COMPARTILHEM ao máximo. O reflexo já chega a outros estados. Talvez se esclarecêssemos, começaríamos a mudança que precisamos há tanto tempo.
Fonte – coletivodar.org
'Foi mais do que truculência policial. Foi tortura', diz Paulo Vannuchi
Para os jovens que
desejam saber como era o ambiente no tempo da ditadura, digo que era o ambiente
desta quinta à noite', afirma colunista da Rádio Brasil Atual
São Paulo – O ex-ministro da Secretaria de Direitos Humanos da
Presidência da República Paulo Vannuchi afirmou que a postura da Polícia
Militar de São Paulo é inaceitável para uma democracia. Ele argumentou que a
repressão a manifestantes e jornalistas faz relembrar os tempos da ditadura
(1964-1985) e cobrou que o governador Geraldo Alckmin (PSDB) revise sua
posição.
"Um PM com
raiva e ódio no rosto disparando spray de gás de pimenta contra um cinegrafista.
As imagens de dias de um jovem jornalista do Projeto Aprendiz preso, e que
policiais cercam o jovem, jogam no chão e o espancam. Isso não é repressão e
truculência apenas. Isso é tortura. A tortura tem lei específica no Brasil
desde 1997. É um crime inafiançável", disse o colunista da Rádio Brasil
Atual.
"Os policiais atiraram bombas e feriram jornalistas,
marca do período da ditadura. Para os jovens que desejam saber como era o
ambiente no tempo da ditadura, digo que era o ambiente de ontem à noite: a PM
decide que não pode subir pela Consolação, interrompe e começa a disparar a
torto e a direito."
O analista político disse que o governador Geraldo Alckmin e o
secretário da Segurança Pública, Fernando Grella, devem
decidir entre cumprir ou não a lei: "Eles estão chamados a decidir
entre seguir convicções democráticas, instaurar inquéritos para valer e punir
os comandantes da operação ou deixar de lado o respeito à lei e reforçar o viés
conservador muitas vezes presente nas atitudes do governo do estado".
De outro lado, o ex-ministro pediu ajustes na organização das
manifestações, indicando que a autogestão pode impôr algumas dificuldades.
"O problema ocorre nos momentos em que um movimento como esse atinge a
força que atingiu nessas manifestações. O movimento não pode sentar em frente
aos poderes municipal e estadual e dizer que perderam o controle. Os movimento
não pode agir apenas pela sua convicção, é preciso levar em conta a ética da
responsabilidade e se assumir responsável pelo que se faz e o que se propõe.
Assim funciona a democracia", diz o ex-ministro.
Vannuchi ressaltou a heterogeneidade dos manifestantes e
condenou as depredações feitas por grupos que considerou "sectários":
"As depredações não são puxadas pelos jovens que protestam contra o
aumento da tarifa, mas sim por grupos sectários anti-petistas que aproveitam o
episódio para fazer um gestos com conotação anti-democrática, que não respeita
a opinião da maioria".
Fonte –
redebrasilatual.com.br
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