31 de agosto de 2012

Postura do STF exige instalação imediata das CPIs tucanas




Quando todos forem julgados, sem que se veja a cor do partido, aí sim o Brasil passará por uma faxina histórica, erradicando boa parte de toda a corrupção abafada por mais de 500 anos

Com muitos mais indícios incriminatórios, desvio de verba
pública para campanha de Azeredo passa
longe da mídia e do STF  (AgCâmara)

Assumida durante o julgamento da Ação Penal 470, chamada de 'caso mensalão', a nova postura do STF, em que um conjunto de indícios são suficientes para condenar sem provas (e desconsiderar contraprovas trazidas para a defesa), exige a imediata instalação da CPI da Privataria Tucana, até para não deixar prescrever os crimes ainda puníveis.
Na época de FHC, o “engavetador-geral da República”, Roberto Gurgel, barrava todas as investigações por "falta de provas", apesar dos robustos indícios, com todas as características que gerariam provas com um mínimo de investigações.
É só instalar a CPI, juntar nos autos o livro "A Privataria Tucana", a escritura da casa de José Serra, quebrar o sigilo bancário da turma toda, colher o testemunho do deputado Protógenes (PCdoB) sobre as investigações que começou e não pôde concluir, requisitar ou autos da CPI do Banestado e os arquivos da Operação Satiagraha.
Por que não cobrar também o julgamento do processo em que Serra responde por atos praticados ainda no governo FHC e que se arrasta até hoje? Em termos de réus ilustres supera o chamado "mensalão", e em termos de valores também, além de ser bem mais antigo, pois se arrasta desde 2003.
Não é um processo qualquer. Trata-se do rombo no Banco Econômico, socorrido com R$ 3 bilhões no âmbito do Proer, quando Serra era ministro do Planejamento. São réus também praticamente toda a equipe econômica do governo FHC, incluindo o ex-ministro Pedro Malan, o ex-ministro e banqueiro Ângelo Calmon de Sá e os ex-presidentes do Banco Central Gustavo Loyola e Gustavo Franco.

Wálter Maierovitch: STF poderia cassar João Paulo?

 Click no link abaixo para ouvir Maierovitch na Radio CBN

CBN - A rádio que toca notícia - On demand

Padre Marcelo asperge água benta e Serra revela lado humano




Por Daniela Lima

Um dia depois de perder a dianteira na disputa pela Prefeitura de São Paulo, José Serra (PSDB) chorou ao participar de uma missa do padre Marcelo Rossi. O tucano foi convidado pelo sacerdote e acompanhou a cerimônia da primeira fila do altar.
Chamada "missa de cura e libertação", a celebração tem, tradicionalmente, forte conteúdo simbólico.
Rossi falou a Serra sobre a missa há cerca de 20 dias, durante rápido encontro na Bienal do Livro. Na ocasião, ressaltou que a missa era transmitida pela internet a "cerca de 500 mil pessoas". Ontem, outras 15 mil acompanharam a cerimônia in loco.
"Serra, você vai ver que missa emocionante é essa", avisou Rossi, logo no início]
 
O candidato do PSDB à Prefeitura de São Paulo, José Serra,
em missa celebrada pelo padre Marcelo Rossi




   Reinaldo Canato/Folhapress
O padre pregou sobre superação de adversidades. Durante a palavra, citou um versículo de Eclesiástico. "Não entregues tua alma à tristeza e não aflijas a ti mesmo com tuas preocupações", disse, lendo o texto. "No mundo, querem nos derrubar com mentiras e inverdades. Aqui não", falou em outro trecho.
Serra comungou. "Nada poderá me abalar. Nada poderá me derrotar", dizia a música que embalou a ceia.
No fim da missa, o tucano falou. Parabenizou o padre e dom Fernando Figueiredo pelo santuário que vão inaugurar. "Eles desconhecem os limites do impossível", disse.
Depois, chorou ao lembrar que, já no fim da vida, sua mãe recebeu uma bênção de dom Fernando. "Isso me marcou muito". Serra recebeu água benta e saiu. "A porta está aberta para todos," disse padre Marcelo. "Mas amigo é amigo" concluiu. 

Fonte - Blog do Nassif

O retrato do País

 Por Mino carta

Não fosse enredo da vida real, o processo do chamado “mensalão” seria espetáculo ímpar na capacidade de trafegar entre tragédia e comédia com toques exemplares de drama e de farsa. Não cabe desmerecê-lo, contudo, nesta versão próxima do terceiro ato, o do epílogo, ao menos teoricamente, e que me arrisco a encarar como crítico teatral disposto a registrar de saída seu mérito inegável: o mensalão, em todos os seus aspectos, retrata à perfeição os males do Brasil. A inesgotável mazela, a hipocrisia inata dos senhores, o patrimonialismo do sistema. Um conjunto excepcional de prepotência e parvoíce.
Raposa-mor. Este está por trás de tudo.
A edição é de 10 de setembro de 2008
 
Padecemos um longo prólogo, longo demais, a partir da denúncia do inconfiável Roberto Jefferson, e ainda assim rico em eventos que se fundem no entrecho central mesmo quando parecem desligados do contexto. Por exemplo, a presença do banqueiro Daniel Dantas. Vibra claramente na própria origem do mensalão como vibrou nos pregressos de marca tucana. E desaguou na Operação Satiagraha, enfim adernada miseravelmente porque DD está por trás de tudo, e muito além do que se imagine.
Marcos Valério serviu a Dantas e dele José Dirceu é bom amigo. Bela figura a ­ocupar a ribalta sete anos atrás, começo do prólogo, foi o ministro Luiz Gushiken, o samurai, como então o batizei, um inocente que pagou caro por sua inocência. Cavaleiro sem mancha, cometeu o pecado de enxergar em Dantas o grande vilão de todas as situações. Pecado imperdoável, tudo indica. A respeito, recomendo nesta edição o texto assinado pelo redator-­chefe Sergio Lirio, a retratar uma personagem de insólita dignidade, sacrificada injustamente ao ser forçada a deixar o governo.
O início do primeiro ato propõe Roberto Gurgel, o procurador-geral, Gogol se deliciaria com ele, fâmulo da treva e da reação, escalado para definir o mensalão como “o mais atrevido e escandaloso esquema de corrupção e de desvio de dinheiro público flagrado no Brasil”. Não lhe são inferiores, talvez mais daninhos, a bem da verdade factual, os anteriores urdidos pelo tucanato, a partir da compra de votos no Congresso para permitir a reeleição de Fernando Henrique Cardoso. Decerto mais imponente, o maior de todos, o episódio das privatizações, promovidas pelo mesmo FHC e protagonizado, entre outros, olhem só, por Daniel Dantas.

Kassab e a marchinha do proibidão


Segundas impressões do mensalão



Texto importantíssimo sobre as incoerências e desigualdades existentes entre o chamado Mensalão do PT e o Mensalão Mineiro do PSDB. O STF usa doie pesos e duas medidas. Vale a pena conferir o que Paulo Moreira escreveu na Revista Época, hoje 31.08.2012. Nota de Dirceu faria autor deste Blog



Por Paulo Moreira Leite

Leio e ouço que a decisão da primeira fase do STF mostra que os tempos estão mudando e que a votação de 9 a 2 contra os réus indica uma opção contra a impunidade.
Confesso que sempre gostei de Bob Dylan e sou daqueles que acreditam e torcem por mudanças. Mas não sei se é isso o que estamos assistindo. Mudança, no Brasil, é
conseguir o básico. No caso da Justiça, garantir direitos iguais para todos, qualquer que seja sua cor, credo, condição social ou opinião política. Será que é isso que estamos vendo?
Estrelado pelo mesmo esquema, com personagens iguais e outros, equivalentes, o mensalão mineiro segue quieto lá nas Alterosas.
O tratamento desigual para situações iguais é constrangedor. Ao  dar uma entrevista a Monica Bergamo, o relator Joaquim Barbosa lembrou  que a imprensa nunca deu a mesma importância ao mensalão mineiro. Ele até disse que, quando tocava no assunto, os repórteres reagiam com um “sorriso amarelo.”
Eu acho bom quando um ministro do Supremo se refere ao tratamento desigual que parte da mídia dispensou aos dois mensalões. Mostra que isso não é “coisa de mensaleiro petista ” não é mesmo?
Mas há outro aspecto. O fato da imprensa dar um tratamento desigual é um dado da política brasileira e, no fim das contas, diz respeito a um jornal e seus leitores. Como leitor, eu posso até achar que a imprensa deve tratar todos da mesma maneira, deve procurar ser isenta mas a liberdade de expressão garante que todo jornal e todo jornalista tenha suas preferencias, suas prioridades e opções. Salvo patologias criminosas, todos têm o direito o direito de exercitá-las.
A visão que você lê neste blogue é diferente daquela que vai encontrar em outros lugares. É bom que seja assim.

Caso Policarpo Junior na CPMI

Por Dirceu Faria


Com o tempo, uma imprensa cínica , mercenária, demagógica e corrupta formará um público tão vil quanto ela mesma.
(Joseph Pulitzer)


Mostro aqui um resumo das gravações da polícia Federal envolvendo o bicheiro Cachoeira, o ex-senador Demóstenes e diretor da Veja em Brasília, Policarpo Junior. Deixo para o leitor analisar e concluir o porquê da CPMI, principalmente com a forte anuência do Deputado Miro Teixeira, ainda não ter votado a convocação deste jornalista. O Deputado Dr. Rosinha do PT já apresentou duas vezes o requerimento para ele vir depor na CPMI e até agora nada de votação. 


O beato voltou novamente

Por Dirceu faria

Tá feio Serra. Parece que nem o padreco o salvará. Olha como ele está gordo!!!. Este Marcelo Rossi é péssimo como cantor e pior ainda como ator, porque no papel de padre  ele é um grande canastrão.


Humor: Charge do Bessinha


Mensalão: Buffet farto, orquestra afinada e pista vazia



O texto é longo, mas vale a pena lê-lo – são as recomendações do autor deste Blog

Por Saul leblon

Há certo gosto de decepção no ar. O conservadorismo que durante meses, anos, cultivou o julgamento do chamado mensalão como uma espécie de terceiro turno sanitário, capaz de redimir revezes acumulados desde 2002 no ambiente hostil do voto, de repente percebe-se algo solitário na festa feita para arrebanhar multidões.
Como assim se os melhores buffets da praça foram contratados; a orquestra ensaiou cinco anos a fio e o repertório foi escolhido a dedo?
Por que então a pista está vazia?
Pouca dúvida pode haver, estamos diante de um evento de coordenação profissional.
O timming político coincide exatamente com o calendário eleitoral de 2012; a similitude e a precedência comprovadas do PSDB na mesma e disseminada prática de caixa 2 de campanha --nem por isso virtuosa--, e que ora distingue e demoniza o PT nas manchetes e sentenças, foi enterrada no silêncio obsequioso da mídia.
Celebridades togadas não sonegam seu caudaloso verbo à tarefa de singularizar o que é idêntico.Tudo caminha dentro do figurino previsto, costurado com o afinco das superproduções, o que falta então?
Apenas o essencial: a alegria do povo.
A população brasileira não tem ilusões. Ninguém enxerga querubins no ambiente nebuloso da luta política. Consciente ou intuitiva, ela sabe a seu modo que a política brasileira não é o que deveria ser: o espaço dos que não tem nenhum outro espaço na economia e na sociedade.
A distância em relação ao ambiente autofestivo da mídia condensa essa sabedoria em diferentes versões.

Descoberto peixe vienamita com pênis na cabeça



O homem também tem o pênis na cabeça desde que ele foi inventado hahahahah  - sacanagem do autor do Blog

Uma nova espécie de peixe, com o pênis na cabeça, foi identificada no Delta do Mekong, no Vietnã, anunciaram cientistas esta quarta-feira (29).
O 'Phallostethus cuulong' é o mais novo membro da família 'Phallostethide', composta por pequenos peixes encontrados em águas do sudeste asiático, que se distinguem primariamente pela localização do órgão sexual masculino.
Segundo conservacionistas, os falostetos machos têm o órgão sexual, denominado "priapium", sob a garganta para agarrar ou enganchar as fêmeas, possibilitando fertilizar seus ovos internamente.
O o cientista Tran Dac Dinh, da Universidade Can Tho, explicou tudo para a AFP.
— Nós identificamos cientificamente um novo peixe com cabeça de pênis no Vietnã.
Segundo ele, o peixe já era conhecido do povo vietnamita do Delta do Mekong, mas não tinha sido descrito cientificamente até que uma equipe identificou a espécie no ano passado.

Fonte – R7