26 de outubro de 2012

Aviso aos leitores



Caríssimos Leitotores

Retornei da cirurgia que fiz em Natal e estou bem. Voltarei a postar neste Blog a partir de amanhã quando receberei óculos novos. Espero o regresso de todos que vinha acompanhando os meus posts aqui.

Agradece Dirceu

17 de outubro de 2012

Gilmar Mendes dá sinais de ter 'perdido a noção'




A liberdade de expressão é um conquista da civilização, mas como nem tudo é perfeito, em nome dela também se cometem gafes, abusos, inconveniências, impropérios e descomposturas.
Seria apropriado, por exemplo, um juiz do Supremo Tribunal Federal, parte destacada do julgamento do chamado "mensalão", com forte conotação política prestigiar às gargalhadas a noite de autógrafos de um livro com o título "O País dos Petralhas II"?
Pois o ministro do STF Gilmar Mendes marcou presença no referido evento, em Brasília, na terça-feira (16). Óbvio que o magistrado está em pleno exercício do seu direito à liberdade de expressão, de ir e vir etc., mas o gesto – carregado de simbolismo –, equivalente, e muito, a subir em um palanque tucano.
Como agravante, o autor do livro é Reinaldo Azevedo, o mais raivoso blogueiro da revista Veja, que aliás ainda está sob investigação na CPI do Cachoeira. O que diriam, por exemplo, se algum outro ministro do STF fosse a um hipotético lançamento de um livro escrito por um blogueiro progressista, chamando partidários do PSDB de "tucanalhas"?
Proibido não é. Mas com certeza é um gesto inconveniente para qualquer magistrado, cuja conduta deve ser marcada pela discrição e por manter equidistância das manifestações com conotações político-partidárias.
De qualquer forma, da próxima vez que for à Brasília, Amaury Ribeiro Júnior poderia convidar o "doutor Gilmar", para uma noite de autógrafos do livro "A privataria tucana". Este sim um livro-reportagem, repleto de documentos, e não uma coletânea de meras opiniões panfletárias, como é o caso deste agora, mais um de Reinaldo Azevedo.

Fonte redebrasilatual.com.br


“Modere-se, Kennedy! Não faça política aqui!”




Candidato do PSDB avança na mania de atacar jornalista e recusar pergunta em lugar de enfrentar tema proposto; diante de indagação sobre kit anti-homofóbico do governo do Estado, José Serra disse que repórter Kennedy Alencar não havia lido material e levantava questão com base em mentira; "eu sei que você tem candidato, mas contenha-se e seja educado"; a quem Serra pensa que intimida?; ouça no link

247 – O candidato a prefeito José Serra parece estar à beira de um ataque de nervos em razão de um tema que ele mesmo lançou em campanha: o chamado kit gay do Ministério da Educação. Em entrevista ao vivo na rádio CBN, na manhã da terça-feira  16, Serra atacou o jornalista Kennedy Alencar, colunisa da própria rádio, repórter da Folha de S. Paulo e titular do programa É Notícia, da Rede TV!.
"Modere-se, Kennedy! Você está na CBN, não pode fazer política aqui", disse Serra, que havia recebido do profissional uma pergunta sobre o as semelhanças entre o kit anti-homofóbico montado pelo Ministério da Educação na gestão de Fernando Haddad e o que foi distribuido a professores da rede pública estadual paulista em sua gestão no governo de São Paulo. "Eu sei que você tem candidato, mas contenha-se, seja educado", avançou Serra, classificando a premissão da questão como "mentira". A verdade, porém, é que o kit do governo paulista recomendava aos professoes ter como material de referência, entre outros elementos, uma foto de "duas meninas se beijando na boca". Para Serra, o kit do MEC, que custou R$ 800 mil e teve sua distribuição vetada pela presidente Dilma Rousseff, dois anos atrás, incentivava o bissexualismo. Mas a resposta que ele deu sobre o kit estadual não deixou clara se esse mesmo incentivo não ocorria na pela que ele próprio autorizou. Preferiu, veladamente, fazer menção ao fato de Kennedy Alencar ter sido, quase dez anos atrás, assessor de imprensa do PT.
Abaixo, link para o áudio da entrevista de Serra à CBN e notícia do portal Comunique-se a respeito:
http://cbn.globoradio.globo.com/cbn-sp/2012/10/16/SERRA-PROMETE-REVER-AS-LINHAS-DE-ONIBUS-PAULISTANAS.htm
Ter, 16 de Outubro de 2012 14:04
Serra chama Kennedy Alencar de mentiroso durante entrevista à CBN
Redação Comunique-se
Candidato do PSDB à prefeitura de São Paulo, José Serra foi entrevistado pela CBN durante 50 minutos na manhã desta terça-feira, 16. O tucano respondeu a perguntas dos apresentadores Fabíola Cidral e Milton Jung e do comentarista Gilberto Dimenstein. Outro contratado da emissora, o analista político Kennedy Alencar também participou e foi chamado de mentiroso ao afirmar que a cartilha contra homofobia organizada pelo Estado de São Paulo tem semelhanças com o chamado "kit gay" produzido pelo Ministério da Educação durante a gestão de Fernando Haddad.

Zé de Abreu diz que STF só condena preto, pobre, puta e petista




Fazendo sucesso em Avenida Brasil como Nilo, ator também assume seu ativismo político e fala sobre o julgamento do mensalão

247 – Em entrevista ao jornalista Álvaro Pereira Júnior, da Folha de S. Paulo, o ator José de Abreu falou sobre seu personagem Nilo, que faz sucesso em Avenida Brasil, e sobre seu ativismo político. Amigo de José Dirceu, ele afirma que para ser condenado no Brasil basta ser preto, pobre, puta ou petista. Confira um trecho:
Amigo pessoal de José Dirceu, condenado pelo Supremo por corrupção ativa no caso do mensalão, Abreu diz que esteve duas vezes com o ex-ministro antes de sua condenação.
"Nunca conversei com o Zé a respeito das denúncias. Acho que o PT fez o que sempre se fez. É errado? Sim! Mas fez o que sempre se fez", diz.
"O Supremo quer mudar a maneira de fazer política no Brasil. Ótimo, maravilha! Óbvio que tinha que começar com o PT. Então, agora, para ser condenado aqui, basta ser preto, puta, pobre e petista."
Segundo Abreu, foi uma coincidência a novela e o mensalão terminarem ao mesmo tempo. "Mas não foi coincidência o julgamento ser em época eleitoral."
Ele afirma já sentir saudades da equipe do folhetim. "O fim de um trabalho dá uma certa dor, porque você sabe que não consegue manter a amizade e o contato."

Fonte – Brasil247

Guia: Como reconhecer um direitista enrustido?



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Arnaldo Jabor,mais do que um direitista....

um FASCISTA


por André Lux, jornalista

 Resolvi fazer uma listinha básica com dicas para quem quer 
aprender a identificar um direitista enrustido. Porque, como bem 
sabemos, ninguém tem coragem de admitir que é de direita no 
Brasil, mas prestando atenção aos discursos e atitudes das pessoas 
fica fácil identifica-los.

Vamos lá:

1) Como bem apontou Fortes, o direitista enrustido costuma bradar que odeia política e políticos em geral e que “não existe esse negócio de direita e esquerda”. Mas, na prática, é diferente. O cara vota no Serra, em alguém do DEMo, do PSDB ou em qualquer um que for o anti-petista ou anti-comunista da vez. Se Adolf Hitler em pessoa ressuscitar e chegar ao segundo turno contra Lula, por exemplo, adivinhem só em quem ele vai votar?

2) Eles adoram xingar os abusos da Telefônica, da CPFL e os pedágios caríssimos das estradas. Enquanto você concorda, são só sorrisos. Porém, na hora que você 
lembra que a culpa de tudo isso recai sobre as
privatizações lesa-pátria ocorridas nos oito anos de governo
 FHC, ele fecha a cara e começa a defendê-las, alegando
 que “antes a gente tinha que esperar anos pra conseguir 
um telefone” e que a culpa é das “agências reguladoras” 
(que também foram criadas pelo FHC). Aí você explica
que não é contra parcerias público-privadas, desde que 
elas sejam feitas em favor da população e não de um 
grupelho de “amigos do rei”. E então faz aquela 
fatídica constatação: “Realmente, hoje você consegue 
uma linha rapidinho, só que paga as tarifas mais caras 
do mundo, recebe em troca um serviço horrível e não
 tem ninguém para reclamar”. Se depois disso a 
pessoa se enfurecer e começar a falar mal do Lula, do PT
 ou de Cuba, pode ter certeza que você está diante de um 
direitista.

3) Toda pessoa de direita acredita piamente que as pessoas são pobres porque querem. “O problema do Brasil é que pobre não gosta de trabalhar”, costumam repetir. De tanto ler a Veja e ver o Jornal Nacional, eles passam a crer que o sujeito mora numa favela e só consegue trabalhar de lixeiro porque “não quis estudar” ou “não se esforçou o suficiente para subir na vida”. Quando você lembra que essas pessoas não têm condições nem para comer, são obrigadas a trabalhar desde cedo largando os estudos e, devido a tudo isso, só conseguem arrumar subempregos, 
o direitista novamente vai fechar a cara e começar a resmungar
 coisas sem nexo do tipo: “Pode ser, mas se um vagabundo desses 
entrar na minha casa eu meto tiro!”.

16 de outubro de 2012

Serra acata Malafaia, ouve Reinaldo e isola Gonzales




Agenda homofóbica na campanha para prefeito de São Paulo foi contestada pelo publicitário Luiz Gonzalez, que faz os programas de José Serra; cada vez mais, o jornalista Reinaldo Azevedo, que hoje postou novo vídeo de Silas Malafaia, se converte no marqueteiro informal de Serra, numa campanha marcada pela baixaria; presidente da ABGLT publicou carta aberta ao candidato, lamentando postura discriminatória; Serra pode perder a eleição e a própria biografia

247 – Até agora, tem sido desastrosa ideia de José Serra de colocar como tema central do segundo turno em São Paulo o tema do chamado “kit-gay”. Ontem, reportagem da Folha de S. Paulo revelou que Serra, quando governador de São Paulo, divulgou cartilha semelhante à que foi preparada por Fernando Haddad, no Ministério da Educação.
Hoje, duas notas publicadas na coluna de Monica Bergamo revelam que a inclusão desse tema foi questionada tanto pelo coordenador da campanha, Edson Aparecido (PSDB-SP), como pelo marqueteiro do candidato, Luiz Gonzalez. Leia abaixo:
MALAFAIA FORA...
A coordenação da campanha de José Serra (PSDB-SP) se dividiu em relação à adesão explícita do pastor Silas Malafaia à campanha do tucano. Antes mesmo da revelação de que o próprio Serra, quando governador, autorizara a distribuição, em SP, de material anti-homofobia, que Malafaia chama de "kit gay", líderes do partido defendiam que o tema ficasse fora da campanha oficial.
...DE CONTROLE
Entre os contrários à entrada de Malafaia pela porta da frente na eleição estavam Edson Aparecido (PSDB-SP), coordenador da campanha de Serra, e Luiz González, marqueteiro do candidato.
Serra bancou a aposta e a única voz que o defende é a do blogueiro Reinaldo Azevedo, que se comporta como uma espécie de guru e marqueteiro informal do candidato. Nesta manhã, Azevedo publicou novo vídeo de Silas Malafaia. Assista:
 

Agenda homofóbica na campanha para prefeito de São Paulo foi contestada pelo publicitário Luiz Gonzalez, que faz os programas de José Serra; cada vez mais, o jornalista Reinaldo Azevedo, que hoje postou novo vídeo de Silas Malafaia, se converte no marqueteiro informal de Serra, numa campanha marcada pela baixaria; presidente da ABGLT publicou carta aberta ao candidato, lamentando postura discriminatória; Serra pode perder a eleição e a própria biografia

247 – Até agora, tem sido desastrosa ideia de José Serra de colocar como tema central do segundo turno em São Paulo o tema do chamado “kit-gay”. Ontem, reportagem da Folha de S. Paulo revelou que Serra, quando governador de São Paulo, divulgou cartilha semelhante à que foi preparada por Fernando Haddad, no Ministério da Educação.
Hoje, duas notas publicadas na coluna de Monica Bergamo revelam que a inclusão desse tema foi questionada tanto pelo coordenador da campanha, Edson Aparecido (PSDB-SP), como pelo marqueteiro do candidato, Luiz Gonzalez. Leia abaixo:
MALAFAIA FORA...
A coordenação da campanha de José Serra (PSDB-SP) se dividiu em relação à adesão explícita do pastor Silas Malafaia à campanha do tucano. Antes mesmo da revelação de que o próprio Serra, quando governador, autorizara a distribuição, em SP, de material anti-homofobia, que Malafaia chama de "kit gay", líderes do partido defendiam que o tema ficasse fora da campanha oficial.
...DE CONTROLE
Entre os contrários à entrada de Malafaia pela porta da frente na eleição estavam Edson Aparecido (PSDB-SP), coordenador da campanha de Serra, e Luiz González, marqueteiro do candidato.
Serra bancou a aposta e a única voz que o defende é a do blogueiro Reinaldo Azevedo, que se comporta como uma espécie de guru e marqueteiro informal do candidato. Nesta manhã, Azevedo publicou novo vídeo de Silas Malafaia. Assista:
 
Em meio à baixaria, o ativista Toni Reis, presidente da ABGLT, escreveu carta aberta a José Serra, em que revela sua decepção com a baixaria patrocinada pelo candidato tucano. Serra corre o risco de perder não apenas a eleição, como a própria biografia. Leia, abaixo, a carta aberta de Toni Reis:
CARTA ABERTA DE TONI REIS AO JOSÉ SERRA

Prezado José Serra,

Tenho 48 anos, sou gay e atualmente sou presidente da ABGLT – Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais. Sou casado oficialmente com David Harrad há 23 anos e somos os pais legais de Alyson Miguel Harrad Reis.

Franco comete fraude de 1,3 bilhão de guaranis




"Foi um erro", diz presidente do Paraguai; quantia registrada de maneira fraudulenta em declaração oficial de patrimônio equivale a US$ 645 mil; caso de patrimônio mal explicado pode causar reviravolta na situação política do país vizinho; Veja e PSDB foram os primeiros a apoiar substituição do ex Fernando Lugo; e agora?

247 – Um aumento não explicado de US$ 645 mil no patrimônio pessoal do presidente Federico Franco, do Paraguai, seguido pela adulteração de um documento oficial, pode provocar uma reviravolta na situação política do país. Saudado como democrata e de honestidade a toda prova, inclusive por setores da mídia brasileira, como a revista Veja, e partidos políticos como o PSDB, Franco admitiu em conferência de imprensa que supervalorizou em documento público uma de suas propriedades no País. "Foi um erro meu, estou dando a cara", disse o presidente. Ele registrou sua propriedade em San Lorenzo por um valor maior que 1,3 bilhão de guaranis acima do preço real.
A revelação sobre o "erro" de Franco pode causar uma reviravolta política na situação do país. Alçado ao poder após o impeachment do presidente eleito Fernando Lugo, o novo presidente provocou, com sua posse, uma crise no âmbito Mercosul e Unasul. Até o momento, Brasil, Argentina e Paraguai não reconhecem o novo governo. O Paraguai também não foi reconhecido, ainda, como membro da Unasul. Internamente, apesar de o resultado da votação do impeachment ter se dado por larga margem na Câmara dos Deputados, na sociedade Franco enfrenta forte oposição, especialmente dos partidários de Lugo, cuja base de votos se situa nas camadas mais pobres e numerosas.
No Brasil, a revelação sobre o "erro" de Franco deixa na mão parte da mídia, em especial a revista Veja. A publicação da editora Abril foi a primeira a reconhecer a mudança de poder como legítima, abrindo suas páginas amarelas, de entrevistas, a Franco. Mais longe ainda foi o senador Alvaro Dias, do PSDB. Ele tornou-se um franquista de primeira hora, escalando-se como interlocutor preferencial entre a oposição brasileira e o novo governo. Como eles reagirão agora que se descobre que Franco não é o santo que se pintou?

Fonte – Brasil247

14 de outubro de 2012

Aviso aos leitores deste Blog



Informo aos leitores deste Blog que viajarei amanhã para Natal e farei uma cirurgia de catarata dia 18/10. Estarei de volta dia 25/10.  Não sei se vou conseguir postar alguma coisa neste período. Entre 18 e 25/10.
Espero pela compreensão de todos vocês como também espero que voltem a ler este blog depois do dia 25. Se possível postarei algum texto neste período.
Abraços
Dirceu Ribeiro de faria, autor deste Blog.

12 de outubro de 2012

Barbara Gancia chuta o pau da barraca




Colunista da Folha diz que Lula venceu as eleições, que Veja distorce a realidade ao vender Joaquim Barbosa como novo herói nacional, que José Genoino não merece o que está vivendo e condena a análise maniqueísta dos que analisam o julgamento do mensalão com sangue nos olhos

247 – Colunista da Folha, Barbara Gancia se diz assustada com o “sangue nos olhos” dos que pregam punição exemplar aos réus da Ação Penal 470 e afirma que Lula foi o grande vencedor das eleições municipais de 2012. Leia:
Bem x Mal
Barbara Gancia
Seria uma lição de democracia se do julgamento do STF constassem não só PT, mas Democratas, PSDB etc.
Está tudo muito bom, está tudo muito bem. E o "New York Times", o "Financial Times" e o "Times" de Londres po­dem estar certos de que o julga­mento do mensalão representa um avanço brutal para a democracia tapuia, como bem notou o nosso monumental Clóvis Rossi em sua coluna de ontem, mas esta "bastian contraria" (a expressão é piemon­tesa) que vos fala veio posar na sua sopa para discordar.
É claro que quem tem culpa que pague o que deve. E eu também, co­mo todo o resto do Ocidente (excluindo talvez o Suriname, Cuba e a Cristina Kirchner -que deve sentir coisas por ele), não vou com os cornos do Zé Dirceu. O homem escondeu a pró­pria identidade da mulher, vive de amassos com os Castro, não é exatamente exemplo de democrata e blá-blá-blá-blá-blá.
Acontece que não consigo disso­ciar a imagem de Joaquim Barbosa de Torquemada e o julgamento do mensalão da Inquisição. Estamos assistindo a um massacre e há mui­to ainda a considerar.
Diziam que o julgamento seria parcial porque Lula havia escolhi­do os juízes. Não aconteceu. Aliás, essa desconfiança preconceituosa me faz lembrar o terceiro mandato de Lula, que não houve.
Enunciavam também que o men­salão ia dar a vitória a Russomanno em primeiro turno. Não aconteceu. Por sinal, a economia nem vai tão bem e Haddad lidera as pesquisas.
E Lula, ora, Lula foi o grande ven­cedor do primeiro turno (tadinha da Martoca) e vai levar São Paulo de enxurrada, né não? Fica claro tam­bém que a classe média alta que se diz informada, mas que raramente acaba obtendo colocação profissio­nal fora do âmbito familiar, quer ver o PT ser varrido do mapa. Essa é a turma que torce como nunca no Fla-Flu do julgamento do STF.

Barbosa viu assalto ao Estado em Minas pelo PSDB




Ao falar sobre Eduardo Azeredo, ex-governador mineiro, eleito pelo PSDB, o atual presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, acolheu a denúncia por peculato e lavagem de dinheiro, em função do desvio de recursos das estatais Copasa, Comig e Bemge; no voto, determinou ainda o início imediato da instrução para evitar o risco de prescrição; assista (mesmo sabendo que depois disso o processo se perdeu em alguma gaveta do STF)

247 – O vídeo é de 2009 e mostra um Joaquim Barbosa indignado, recebendo a denúncia do mensalão mineiro, e tucano, contra o ex-governador Eduardo Azeredo, eleito em 1994 e derrotado em 1998. Ao falar, ele cita desvios de recursos das estatais mineiras Copasa, Comig e Bemge e determina o início do processo de instrução criminal, para evitar o risco de prescrição, uma vez que se referia a fatos ocorridos onze anos antes – em 1998, a despeito do valerioduto montado para sua reeleição, Azeredo foi derrotado por Itamar Franco.
Embora tenha determinado o imediato começo da instrução penal, o processo não andou. Joaquim Barbosa, saudado pela revista Veja como “O menino pobre que mudou o Brasil” e aplaudido nas ruas, bares e restaurantes, chegou a se queixar de que o mensalão mineiro não despertava o mesmo apelo midiático. Em resumo, não dava o mesmo Ibope – ou a mesma quantidade de elogios em Veja – que o mensalão petista. Em razão disso, alguns réus, como Walfrido dos Mares Guia, já se beneficiaram da prescrição. Depois de completar 70 anos, ele não poderá mais ser preso.
Na sessão de ontem, com sua tese vitoriosa no plenário do STF, Joaquim Barbosa interrompeu o ministro Dias Toffoli para definir o mensalão como um “verdadeiro assalto aos cofres públicos”. No caso da Ação Penal 470, a definição de recursos públicos veio de forma indireta, por se tratar da Visanet, uma empresa privada, que conta com participação acionária do Banco do Brasil. Em Minas, Barbosa citou três estatais diretamente controladas pelo governo àquela época: Comig, Copasa e Bemge. Portanto, pode-se presumir que ele considere o mensalão tucano, ainda mais do que o petista, um “verdadeiro assalto aos cofres públicos”.

Fonte – Brasil247