Ao contrário do que o STF havia divulgado, o encontro
entre o ministro Joaquim Barbosa e o relator especial da Organização das Nações
Unidas sobre a Liberdade de Expressão não teve caráter oficial; Frank de la
Rue, na verdade, queria, como advogado, apresentar sugestões no processo sobre
classificação indicativa; não foi dessa vez que Barbosa se mostrou mais uma vez
paladino da liberdade de expressão
8 de Março de 2013 às 19:18
Brasília 247 –
Todas as atenções estavam voltadas para o Supremo Tribunal Federal, nessa
quinta-feira 7, quando o presidente da corte iria se encontrar com o relator
especial da Organização das Nações Unidas sobre a Liberdade de Expressão.
Todos queriam saber como o ministro Joaquim
Barbosa iria se comportar na presença de Frank de la Rue, que veio ao STF em
missão oficial, segundo a agenda divulgada pelo próprio STF.
A curiosidade cresceu depois do episódio
envolvendo Barbosa, que destratou um jornalista do Estado de São Paulo, que nem
chegou a fazer perguntas. "Palhaço" e "Vá chafurdar no
lixo" foram apenas alguns dos impropérios proferidos contra o repórter. [ Relembre aqui]
Mas ao fim do encontro, se soube que, na
verdade, o emissário da ONU veio ao Brasil em caráter particular, para
apresentar suas sugestões em um processo que tramita na Suprema Corte. Frank de
la Rue, segundo a assessoria do próprio STF, apresentou seus argumentos na Ação
Direta de Inconstitucionalidade número 2404, que trata sobre classificação
indicativa.
O julgamento está suspenso desde novembro de
2011, depois de um pedido de vista do próprio ministro Joaquim Barbosa.
Diferente do que se imaginava, Barbosa não
tratou sobre liberdade de expressão ou dos problemas que os jornalistas
brasileiros enfrentam diariamente na cobertura do judiciário ou do legislativo.
Esse assunto vai ficar mesmo para depois.
Fonte –
Brasil247
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