Arnaldo Jabor é roteirista, jornalista, produtor de
cinema e TV, dramaturgo e patife. Isso mesmo, patife. E essa é a sua principal
função: espalhar patifaria. Em outro momento já havia afirmado seu
viés reacionário chic. Em janeiro desse ano ele defendeu viver o
Brasil sob os comandos dos irmãos Castro, mas em nada toca sobre as relações de
seu colega de “trabalho”, William Waack e os Estados Unidos. Agora ele usa da
sua tão peculiar patifaria para atacar militantes de esquerda e defender
Fernando Henrique Cardoso (FHC).
Segunda Jabor, militantes de esquerda são “militantes
imaginários”. Que não fazem nada além de “torcer” pela esquerda e a volta de
Lula, “o mais nefasto homem do país”. Com uma estética que muita gente midiatizada
confunde com conteúdo, Jabor se torna cover de Carlos Lacerda. O lacerdismo
voltou e essa criatura à base de carbono é um de seus ideólogos.
Talvez para Arnaldo Jabor não tecer uma única crítica
a José Serra, ou a qualquer tucano graúdo, seja sinal de imparcialidade e
compromisso com o povo. Coisa que ele em seu mais recente – e patife – artigo
afirmou que a esquerda não tem. A imparcialidade da voz do ranço da classe
média brasileira é assessora do tucano candidato a tudo que vier pela frente.
Isso mesmo, Suzana Villas Boas, esposa de Arnaldo
Jabor é assessora de José Serra. Quanta isenção! Será que José Serra é
preocupado com o “bem do povo” que ele cita em seu recente artigo?
O patife ainda afirma que é a esquerda que impede que
se pense no Brasil. Ora, a ditadura civil-militar foi articulada, orquestrada e
mantida pelos setores pelos quais ele hoje brada sua patifaria. E profetiza:
Deus vai castigá-los. Além de tudo, se intitula preposto do Criador. Patifaria
e arrogância andam de mãos dadas.
Jabor é uma das expressões do reacionarismo
brasileiro, não é à toa que ele é palestrante na catarse coletiva da direita
chamada Instituto Millenium. Um revive do Instituto Brasileiro de Ação
Democrática (IBAD) que auxiliava o golpe de 1964 alimentando a direita
brasileira da balela de golpe comunista iminente no Brasil e com dólares de
Washington.
O pior disso tudo é que tem gente o acha ele cult, mas não consegue perceber que
muitas vezes é atacado por ele. Nisso há concordância, tem muita gente que não
pensa nesse país. E a maioria são aqueles que consomem seus artigos e críticas
na televisão. A patifaria também tem seus adeptos.
Fonte
– Blog do Cadu
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