Gabriela Lima Do G1 GO
Secretário
de Infraestrutura de Goiás deve assumir vaga no Senado.
Empresário é ex-marido de Andressa Mendonça, atual mulher de Cachoeira.
Empresário é ex-marido de Andressa Mendonça, atual mulher de Cachoeira.
A
cassação do senador Demóstenes Torres (sem partido-GO) abre caminho
para o atual secretário de Infraestrutura de Goiás e primeiro-suplente do
político, Wilder Pedro de Morais (DEM-GO), de 44 anos, assumir a vaga no
Senado.
Novato
na política, o democrata é bastante conhecido em Goiás e ficou em evidência
após as denúncias contra Demóstenes por ser ex-marido de Andressa Mendonça,
atual mulher do contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira.
Nascido
na pequena Taquaral, a 80 km de Goiânia, Wilder morou na roça, teve problemas de saúde durante
a infância e enfrentou a pobreza antes de se tornar multimilionário e um dos
donos do Grupo Orca, holding que atualmente conta com cerca de 15 empresas e
atua na construção civil, com incorporações e shoppings centers.
Apesar
da riqueza, pessoas próximas ao empresário o descrevem como um homem simples e
bem-humorado.
O
empresário que atualmente mora em uma casa no Setor Marista, bairro nobre de
Goiânia, teve uma infância muito distante do meio luxuoso onde vive. O pai
trabalhava como peão em terras de fazendeiros para sustentar a família e quando
o filho completou 4 anos decidiu mudar-se para a cidade. Em Taquaral, fez
"bicos" até conseguir um emprego de taxista. A mãe ajudava no
orçamento da casa trabalhando como costureira.
Wilder
mudou-se para a capital aos 17 anos em busca de um sonho: tornar-se engenheiro.
Para financiar os estudos, conseguiu com um amigo três máquinas de datilografar
e montou uma escola da datilografia. Frequentou cursinhos preparatórios para o
vestibular e, em 1988, entrou no curso de engenharia da Pontifícia Universidade
Católica de Goiás (PUC-GO), onde formou-se em 1992.
Já
no primeiro semestre do curso, conseguiu um estágio em uma construtora. Passou
a engenheiro e, posteriormente, chegou a diretor-presidente da empresa. Em
1997, fundou, em sociedade com dois amigos da faculdade, sua própria
construtora. Expandiu os negócios da empresa até criar o Grupo Orca.
A
ascensão financeira e o respaldo empresarial de Wilder chamaram a atenção de
Demóstenes Torres, que em 2009 o convidou para ser seu suplente na campanha de
2010. Wilder participou ativamente da campanha eleitoral, tanto em reuniões
como em doações financeiras. Em 2011, foi chamado pelo governador Marconi
Perillo (PSDB) para assumir a Secretaria de Infraestrutura.
Separação
Mas a biografia do primeiro suplente de Demóstenes não é feita apenas de conquistas. Um assunto de foro íntimo divulgado nacionalmente acabou associando o nome de Wilder ao de Carlinhos Cachoeira, preso durante a Operação Monte Carlo suspeito de comandar uma rede de exploração de jogos de azar e corromper agentes públicos para garantir o funcionamento do esquema ilegal.
Mas a biografia do primeiro suplente de Demóstenes não é feita apenas de conquistas. Um assunto de foro íntimo divulgado nacionalmente acabou associando o nome de Wilder ao de Carlinhos Cachoeira, preso durante a Operação Monte Carlo suspeito de comandar uma rede de exploração de jogos de azar e corromper agentes públicos para garantir o funcionamento do esquema ilegal.
Wilder
era casado com Andressa Mendonça quando ficou amigo de Cachoeira. Mãe dos dois
filhos do empresário, de 4 e 6 anos, Andressa deixou o marido, e um casamento
de cinco anos, para morar com o contraventor.
A troca de maridos veio a público quando o então senador usou o epsódio para justificar os diversos telefonemas a Cachoeira. Segundo interceptações da Polícia Federal, os dois se falaram por telefone quase 300 vezes em um ano. O pivô da separação do empresário foi também o que levou Demóstenes Torres à perda do mandato, permitindo assim que Wilder possa ganhar uma cadeira no Senado.
A troca de maridos veio a público quando o então senador usou o epsódio para justificar os diversos telefonemas a Cachoeira. Segundo interceptações da Polícia Federal, os dois se falaram por telefone quase 300 vezes em um ano. O pivô da separação do empresário foi também o que levou Demóstenes Torres à perda do mandato, permitindo assim que Wilder possa ganhar uma cadeira no Senado.
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