Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil
O
deputado Fernando Francischini (PSDB/PR), que prometia ser o xerife da CPI do
Cachoeira, será substituído pelo PSDB; em guerra com os tucanos no Paraná, ele
deve se filiar ao nanico PEN; Francischini pode até ser investigado por ter
tramado, com arapongas de Cachoeira, a queda do governador do DF
247 –
Quando a CPI do caso Cachoeira foi instalada, o deputado Fernando Francischini
(PSDB/PR) prometia ser uma das estrelas do espetáculo. Midiático, ele ameaçava
até prender o governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz. Uma de suas
frases ficou marcada. Numa discussão, acusou o relator Odair Cunha (PT-MG) de
ser “tigrão” contra Marconi Perillo, do PSDB, e “tchutchuca” contra Agnelo, do
PT.
Com o andar da carruagem, Francischini perdeu
espaço na CPI. E, agora, o pitbull da oposição será expelido da comissão pelo
próprio PSDB. O comando tucano decidiu substituí-lo pelo suplente Domingos
Sávio (PSDB-MG), que é ligado ao senador mineiro Aécio Neves (PSDB-MG).
Oficialmente, Francischini deixa o posto devido
a questões da política local, no Paraná, seu estado de origem. Ex-aliado do
governador Beto Richa, Francischini rompeu com os tucanos em razão da aliança
formada na disputa à prefeitura de Curitiba. Beto apoia o atual prefeito
Luciano Ducci, do PSB, e indicou como vice o deputado Rubens Bueno, líder do
PPS. Neste arranjo, os tucanos foram relegados a segundo plano na formação da
chapa, o que irritou Francischini – o deputado tigrão, que é também delegado da
Polícia Federal, deve se transferir para o nanico Partido Ecológico Nacional, o
PEN.
Os tucanos, no entanto, têm outra razão para
afastar Francischini da CPI. É que o deputado, que sonhava em transferir seu
domicílio eleitoral para Brasília e concorrer ao governo do Distrito Federal em
2014, também se relacionou com integrantes da quadrilha de Carlos Cachoeira.
Grampos da Operação Monte Carlo, com conversas entre Dadá e Cachoeira, indicam
que Francischini pilotava uma trama que poderia levar ao impeachment de Agnelo
Queiroz, que seria acusado de montar uma central de grampos no Palácio do
Buriti. Até mesmo o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, seria
envolvido na conspiração (leia mais aqui).
Fonte
Brasil 247
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