No dia da posse de
Joaquim Barbosa na presidência do Supremo Tribunal Federal, tucanos divulgaram
nota para celebrar o ministro. Já o senador Aécio Neves classificou como
"muito adequada" a decisão de Barbosa de solicitar os interrogatórios
sobre o "mensalão mineiro", considerado pela Procuradoria-Geral da
República como laboratório para o 'mensalão' do PT. Os tucanos são os próximos...
247 -
A expressão fechada da presidente Dilma Rousseff durante a posse de Joaquim
Barbosa nesta quinta-feira contrastou com os festejos do PSDB ao relator da
Ação Penal 470. O partido divulgou nota parabenizando o ministro
"pela sua chegada à presidência do Supremo Tribunal Federal (STF)".
Não bastasse, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) disse nesta quinta-feira que considera
adequada a decisão de Barbosa de acelerar a realização do depoimentos de
testemunhas do chamado “mensalão mineiro”, que foi apontado pela
Procuradoria-Geral da República como o laboratório do 'mensalão' do PT.
O novo presidente do Supremo determinou que
testemunhas de defesa do deputado Eduardo Azeredo (PSDB-MG), ex-governador de
Minas Gerais e réu no processo, sejam interrogadas em até 40 dias a partir da
notificação da decisão. Entre as testemunhas estão o presidente do PSDB,
deputado Sérgio Guerra (PE), que assina a nota desta quinta-feira, e o
ex-ministro Ciro Gomes (PSB).
"Muito adequado", considera o senador
Aécio Neves, que foi ao STF para a posse de Barbosa. "Todas as denúncias
que houver, elas não têm coloração partidária. Têm que ser analisadas, julgadas
e eventualmente punidas com absoluta clareza e firmeza. Onde houver
culpabilidade, o réu deve ser punido. Onde não houver, deve ser
inocentado", completou.
O discurso tucano para o momento é até óbvio,
dado o estrago que a rigidez de Barbosa no julgamento do mensalão ajudou a
causar à imagem do adversário PT, consequência das condenações de lideranças
como o ex-ministro José Dirceu e o ex-presidente do PT José Genoino. Mas, a
depender dos efeitos fo futuro julgamento ao partido, as atuais loas ao novo
ministro do Supremo podem causar mais do que constrangimentos ao partido.
A julgar pelo discurso de combate à corrupção
adotado pelos ministros do Supremo, que estará sob a presidência de Barbosa
durante a avaliação do caso, as perspectivas não são muito boas para o PSDB.
Fonte
– Brasil247
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