31 de maio de 2013

Documentos revelam participação de FHC e Gilmar Mendes no mensalão tucano




FHC e Gilmar Mendes constam de documentação anexada a processo contra Marcos Valério.

Via Correio do Brasil

Documentos reveladores e inéditos sobre a contabilidade do chamado valerioduto tucano, que ocorreu durante a campanha de reeleição do então governador de Minas Gerais Eduardo Azeredo (PSDB), em 1998, constam de matéria assinada pelo jornalista Leandro Fortes, na edição dessa semana da revista CartaCapital. A reportagem mostra que receberam volumosas quantias do esquema, supostamente ilegal, personalidades do mundo político e do judiciário, além de empresas de comunicação, como a Editora Abril, que edita a revista Veja.
Estão na lista o ministro Gilmar Mendes, do STF, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), os ex-senadores Artur Virgílio (PSDB/AM), Jorge Bornhausen (DEM/SC), Heráclito Fortes (DEM/PI) e Antero Paes de Barros (PSDB/MT), os senadores Delcídio Amaral (PT/MS) e José Agripino Maia (DEM/RN), o governador Marconi Perillo (PSDB/GO) e os ex-governadores Joaquim Roriz (PMDB) e José Roberto Arruda (ex-DEM), ambos do Distrito Federal, entre outros. Também aparecem figuras de ponta do processo de privatização dos anos FHC, como Elena Landau, Luiz Carlos Mendonça de Barros e José Pimenta da Veiga.
Os documentos, com declarações, planilhas de pagamento e recibos comprobatórios, foram entregues na véspera à Superintendência da Polícia Federal, em Minas Gerais. Estão todos com assinatura reconhecida em cartório do empresário Marcos Valério de Souza – que anos mais tarde apareceria como operador de esquema parecido envolvendo o PT, o suposto “mensalão”, que começa a ser julgado pelo STF no dia 2 de junho. A papelada chegou às mãos da PF por intermédio do criminalista Dino Miraglia Filho – advogado da família da modelo Cristiana Aparecida Ferreira, que seria ligada ao esquema e foi assassinada em um flat de Belo Horizonte em agosto de 2000.
Segundo a revista, Fernando Henrique Cardoso, em parceria com o filho Paulo Henrique Cardoso, teria recebido R$573 mil do esquema. A Editora Abril, quase R$50 mil e Gilmar Mendes, R$185 mil.

Fonte – Blog Limpinho e Cheiroso

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